domingo, 28 de junho de 2009

Ser ou não ser farmacêutica...

Numa bela noite... em um belo restaurante de comida japonesa (delícia :~) , um pouco antes de vir estudar em Porto Alegre, minha mestra, professora, orientadora, enfim, a Jú ^^ me disse algo que meio que me marcou: "Não importa onde você esteja, ou o que você faça, você sempre será farmacêutica."
No fim das contas eu acabei optanto por outro rumo, mas isso não muda tudo que eu aprendi e vivi nos últimos anos. Acho que esse texto mostra bem isso. Eu nem queria postar aqui esse artigo de opinião.
Na minha opinião não ficou tão bom, embora tenha recebido a nota máxima :P. O tema era livre, e deveríamos escolher um tema que tivesse importância social. Infelizmente... achei que ficou muito superficial, e faltou muito a ser dito... mas o limite era de 25 linhas ¬¬
Enfim, ei-lo:
Pelo direito a uma receita legível

Não é de hoje a discussão a respeito da péssima caligrafia de certos médicos, em alguns casos, verdadeiros garranchos. A prescrição, popularmente chamada de receita, tem um grande peso na qualidade de vida do paciente, não só pelo seu conteúdo, mas principalmente pelo modo como é redigida.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, os erros por medicamentos matam 7000 pessoas por ano nos Estados Unidos e são responsáveis por 1 em cada 20 internações. Até 8% dos medicamentos prescritos são administrados incorretamente. No Brasil, embora não existam dados estatísticos, estima-se que o quadro não seja diferente ou até mesmo pior.
Uma das principais razões de tal desrespeito ao cidadão é a divinização dos médicos, tanto por eles próprios quanto pelos pacientes. Ao produzir uma receita ilegível o médico detém em suas mãos o conhecimento e consequentemente o poder. O paciente, por acreditar que o médico é onipotente e detentor único de toda a sabedoria, não se atreve a exigir que ele faça uma nova receita, mais legível.
Parte do problema também se encontra na outra ponta, quando a receita chega à farmácia. Muitas vezes, balconistas e/ou farmacêuticos inescrupulosos, ao invés de entrarem em contato com o médico, ou orientarem o paciente a fazê-lo, preferem “adivinhar” o medicamento prescrito para não perder a venda. O direito a uma prescrição clara e legível já é assegurado pela legislação, mas pouco respeitado. É preciso uma conscientização da população, para exigir seus direitos. Muitos hospitais, como o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, já fazem uso da prescrição eletrônica. Nos consultórios particulares é possível imprimir as receitas. Na ausência de ferramentas eletrônicas, uma letra de fôrma melhora consideravelmente a legibilidade da prescrição. É possível mudar esse quadro, bastam conscientização e força de vontade.
Pois é... com tantos temas disponíveis, a única coisa na qual eu conseguia pensar em escrever era sobre prescrições, ou uso correto de medicamentos ^^.
É isso. Matta ne o/

3 comentários:

Sem Comentarios disse...

oneeeeeeeeee chan .. é .. "era" uma coisa q vc gostava de fazer, ser farmaceutica, nao pq vc ta fazendo outra coisa q vc vai deixar de ser. ^^ um exemplo sobre erro, foi um amigo meu perder a amiga nessa semana. Ao inves da injeção ser aplicada na veia, foi aplicada na medula! ¬¬ a menina ficou em coma e faleceu antes de ontem. Seu texto ficou otimo one chan ... continue assim ... :****

Unknown disse...

Pois é, Clicie! Não tem como fugir...rs. Adorei!
bjs

Undead Serious disse...

Bah!!
Muito certo isso. Tu tinha que ver a Angela pedindo remédio pelo telefone, com a receita na mão!!!
Ela vai tentando adivinhar 'os símbolos linguísticos' e o atendente os 'fonemas fantasmas'.
É triste!
Vou levar um caderno de caligrafia na próxima consulta.